sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Verdades

Há verdades que a gente escuta, vê, ou dizem pra gente. São fatos concretos, conclusões de histórias, inícios de outras, fotos nítidas, coisas que se encaixam nos padrões, que se colocam como totalmente reais e irrefutáveis. Se contraditas, viram mentiras, engodos, invenções. Essas são verdades mais fáceis da gente lidar, mais racionais, por serem palpáveis.
Mas há outras verdades. Aquelas que a gente sente e percebe. Aquelas que, às vezes, parecem o oposto do que estamos vendo ou dizendo. Está lá uma situação que parece perfeita e feliz, mas não é. Não vemos, mas sentimos, percebemos. Alguém se esforça num discurso, numa relação, numa situação, até acredita nela, mas aquilo tudo, sabemos sem entender como, não é verdade. Mas também não é mentira. São enganos. Podem ser fugas. Impossível julgar. Acredito que é isso o que chamam por aí de intuição. Mas tem quem também chame isso de fantasia. E fantasia surge do desejo, que às vezes é impossível de ser realizado.
Eu, que já me achei muito racional, ultimamente tenho me visto no meio dessas duas verdades. Em algumas situações, tento acreditar no que me mostram, no que parece real, mas sinto cada vez com mais certeza uma outra verdade.
Me entregar a ela significa seguir a minha intuição, com um desafio de discernir até onde ela é real e até onde ela é só um fruto da mais doce fantasia que eu criei.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Quietude

O mundo anda quieto ultimamente.
E eu estou querendo colaborar com o silêncio...
Ficar só com os meus pensamentos, na solidão do silêncio.

Até porque já tenho respostas,
mas isso não importa para mais ninguém.
O que eu penso, o que eu sinto... a mais ninguém...