terça-feira, dezembro 21, 2010

Teoria e prática

Gostei do que disse. Suas palavras encontraram o meu pensamento. Que o ideal é a gente conseguir viver o amor como uma verdadeira amizade erotizada, manter o brinquedo, a leveza, o afeto. E acrescento: sem o apego doentio, sem a cobrança excessiva, por aquilo que nem nós podemos dar, sem achar que somos o umbigo do universo. Isso é o melhor do amor. A sua essência, eu diria. Mas nós, pela cultura que temos, por descuido e até sem nos darmos conta, acabamos procurando só o romance com sofrimento, o relacionamento "ideal" que não vê o outro, a renúncia, como se a dor fosse sempre necessária no amor. E sabemos que não é. O amor deve ser construção. Sempre. O desafio é levar a nossa teoria à prática.