Penso que é o medo de crescer.
Só isso pode explicar tanta lágrima, tanto desespero, tanto apego...
Ela me abraça e não me deixa sair.
Parece não lembrar que, na verdade, é ela que vai partir.
Eu estou seguindo a minha rotina.
Ela, daqui a pouco, vai desbravar mundos desconhecidos, onde eu não farei parte, serei lembrança.
E talvez saudades.
O passeio das férias, tão comum, de repente, fica tão grande.
Mas ela chora tanto que os meus olhos também se enchem de lágrimas.
...
E se quiser voltar antes? Pode.
E se quiser ligar? Liga.
Me liga todo dia? Ligo.
...
Quer desistir? Claro que não. Está na hora, eu sei.
Ela vai ter de enfrentar aquele frio na barriga que dá quando a porta está aberta e é a gente, e só a gente, que escolhe para qual lado virar.
;-)
Nenhum comentário:
Postar um comentário