quarta-feira, junho 14, 2006

Nudez

Ele achou que a nudez podia ser um sinal de possibilidades mil. Mas, pra ela, a nudez era só sinal de liberdade no meio às flores, na beira do rio, embaixo do sol.
Ele não entendeu nada, mas pra não virar um criminoso aceitou, não sem amargor, revolta do desejo.
Ele até que foi forte. Diante dos espinhos, a carregou no colo. Ela se comportou como um bibelô frio e quase o enlouqueceu. Não admitia a vontade alheia e não se importava em não fazer o que não lhe daria prazer.
No final, mesmo herói, ele se sentiu um vilão.
No final, mesmo intacta, ela virou uma cadela. Para ele, uma qualquer.

Um comentário:

Anônimo disse...

eis um assunto complicado (pra mim) esse da nudez...

se fosse simples náo teria sido o primeiro choque de Adáo e Eva ao perderem a inocëncia original...

a sua liberdade pode nao ser a minha, a do outro pode nao ser a sua... livre mesmo só a lua, linda pq alta vive...


fim de semana com B. Holliday, lasanha, aniversário do Chico... te falei, acho q nunca vou abrir mao dessas coisas por nada...

a partir desta semana, minha prioridade (afora o dia a dia, no news) volta a ser a sexta-feira... dia de conhecer gente nova, palavras novas, MUNDOS NOVOS... (tenho de acreditar na SORTE)...

enfim, é isso...
acho q tomei cerveja demais com a Rúbia e o Sérgio...

amanhã hablamos
besos...