quinta-feira, dezembro 28, 2006

Pós-Natal

Parece até milagre esse vento gelado batendo no meu rosto...
Preciso desse ar que diz que a serra está próxima, e o mar logo ali.

O calor infernal ficou para trás.
As tardes empapadas de suor, eu jogada num canto da casa íntima, porém estranha.

Membros inertes, cabeça pesada e confusa, ócio até saudável,
Mas que desesperadamente eterno!

Adoro essa terra!
Chego aqui e me delicio com o barulho na rua,
Com as milhares de luzes amarelas e brancas,
Com os prédios enormes, lindos e feios,
Com as construções bizarras,
Com os outdoors, os luminosos,
Com confusão diária da minha vida comum.

No meu quintal, de madrugada,
Respiro fundo, fecho os olhos e levito com o cheiro de biscoito.
Abro os braços, estou aqui.
Estou em casa.

Um comentário:

Anônimo disse...

bem vinda de volta!
me liga pra nos vermos antes do ano novo
beijos mil