Acho que eu ainda terei uma etapa bem difícil para cumprir. A da mudança de fato.
Empacotar as minhas coisas, colocar no carro e dizer tchau.
A Del outro dia me disse: "Éh, a parte de separar os CDs é bem chata mesmo."
Queria pular esta etapa, até por causa do esforço físico disso, mas sei que não vai dar.
O problema é que eu não estou habituada a mudanças. Minha vida sempre foi muito estável. Vinte anos num ap com meus pais, 15 anos de emprego, 15 anos na mesma casa. No trabalho, nunca me interessei em procurar outras áreas para cobrir. Lá, quando as mudanças veem, elas me alcançam.
Não que eu tenha medo de mudar. É que não penso nisso como uma necessidade. Não me incomoda estar anos "no mesmo lugar", porque eu nunca me sinto parada, paralisada, "perdendo tempo". O lugar mudou tanto neste tempo todo....
Voltando aos CDs, não sei porque a gente coleciona tanta coisa ao longo da vida. Dá vontade de deixar tudo pra trás, comprar tudo novo. Pena que isso é impossível.
Então, por conta do impossível, domingo eu comecei a organizar algumas coisas que vão comigo. O mais legal é que a Bia está bem mais empenhada em separar as coisas dela. Ela vibra quando eu falo em arrumar a mudança. Então, eu comecei a ajudando com os brinquedos e os livros. Foi divertido pegar os jogos e deixar de lado as Pollys. Ela, sozinha, pegou uma caixa e colocou os gibis que vai levar. Alguns brinquedos ela separou em kits para doação. Fiquei orgulhosa.
Quanto às minhas próprias coisas, volto a pensar... tudo já está bem separado na minha cabeça. Queria ser a Jeanne e com um piscar de olhos transferir todas as tralhas de cá para lá. Mas, como não dá, vou buscar esta semana no fundo da minha alma a disposição para colocar tudo em caixas de papelão.
:-)
Um comentário:
aproveita pra jogar as tralhas velhas no lixo. tem coisa que não vale a pena guardar. E, mesmo as que valem, invariavelmente acabam tendo o mesmo destino que as outras um dia.
Postar um comentário