Teve época que tive vergonha do sexo. Acordar nua numa barraca na praia com o sol brilhando do lado de fora, ou ser flagrada por amigos entrando em um motel, era constrangedor.
Depois, achei que sexo era loucura e risco. À luz do dia, em pedras de riachos, cachoeiras, em salas ou quartos ou banheiros de casas de família enquanto a família dormia ou se distraia.
Mais tarde, com filhos, temi que sexo fosse só obrigação, um cumprir tabela, um algo a mais pra fazer.
Como boa aluna e curiosa, fui aprendendo que sexo deve ser o experimentar, o se arriscar, o se entregar.
Hoje, penso que sexo também tem que ser doce, terno e pleno. Tem de estar envolvido com paixão, confiança e segurança.
Por hora, ainda não concluo nada. Na metade que espero estar de minha vida, acho que de sexo ainda tenho muito que aprender.
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