Eu sei que o que eu me proponho a fazer é difícil.
Terminar aos poucos, desatar nós sem quebrar os fios nos obriga a ser delicados, cautelosos, vagorosos, pacientes.
Mas algo me diz que é esse o caminho certo, mesmo que para a grande maioria das pessoas seja um objetivo muito improvável de ser alcançado.
É que não aceito a existência do improvável simplesmente porque também não aceito o impossível.
Então, combinamos: vamos conversando, acertando os pontos, limando as arestas e, quando a gente menos esperar, estaremos lá.
Eu já dei alguns passos, tive a iniciativa, chorei de medo, mas não embarquei na dúvida.
Ele começou cambaleante, mas agora me segue, talvez me alcance, talvez me ultrapasse, porque ele é muito melhor do que eu.
Acho que o resumo é isso: a separação sem dor, sem rancor, só é possível onde há amor.
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