sexta-feira, abril 11, 2008

Só um segundo

E, enfim, depois de quase 15 dias de trabalho pesado, hoje eu consegui parar...

Páro, respiro fundo, sinto o ar encher o meu peito e ele se abre... Há dor.

Há tempos eu não me sentia tão frágil. Tem sido um começo de ano diferente. Intenso.

E não é apenas um motivo.

São emoções à flor da pele, decisões inadiáveis, trabalhos intermináveis, histórias desgastantes, provas de paciência, de competência, de amor...

É como se a cada dia eu tivesse que aprender na marra algo que deixei pra lá em algum momento, teimei em não ver antes, descobri tardiamente, não quis aceitar...

Sinto uma dor real no peito e o ar, às vezes, parece que não vai conseguir entrar. Tenho que me apoiar pra conseguir respirar. Hoje ele entrou com facilidade. O ar.

Alguém poderia me dizer que eu preciso ir ao médico. Mas não é nada disso.

Nunca fui uma pessoa infeliz, depressiva, pesada. Mas sei que tenho estado triste ultimamente. Peço aos meus que me perdoem. E que tenham paciência. Isso não é infelicidade. E nem sinal de desistência, desespero, desesperança. É só um sinal desse período, que no futuro terá sido só um momento, nada mais do que um segundo.
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2 comentários:

Anônimo disse...

saí da aula agora
e o professor pirado,
falando sobre dinâmica
das marés, me faz pirar
tb nas palavras...
ele diz:

determinada quantidade de
matéria, que formará o fluxo,
pode ser
incompressível,
inespremível

o povo na sala bóia...

o que ele estava a dizer
parecia
incompreensível e
inexprimível (vixi, viajei...)

vc é lindinha
está muito é VIVA
e a tristeza, passa!!

beijos
Sandra

Anônimo disse...

É, baby, eu sei que passa.
O importante é não perder a capacidade de... E, desse mal, eu não sofro. O otimismó é minha marca. Até nesse caso maluco da menina eu fico aqui torcendo pra ter um terceiro elemento. Sou assim, fazer o quê? Talvez um tanto ingênua pros meus 40, mas sou. Penso antes que é pena que tenha tanta gente por aí que cultive o pessimismo.
beijos
Vivi